​Filho de holandeses, mas nascido no Brasil, o paulistano Theo van der Loo, é formado em marketing pelo Instituto Internacional para o Desenvolvimento Gerencial (IMD) na Suíça e MBA nos EUA, pela Thunderbird School of Global Management (Phoenix, Az) e outros cursos específicos em Harvard, mantendo uma formação continuada. Profissionalmente possui mais de quatro décadas de trabalho em um setor intrinsecamente ligado à ciência. Na indústria farmacêutica chegou ao topo da carreira executiva no cargo de presidente da Bayer Brasil e hoje é empresário que empreende na ciência medicinal de ponta.

​

Essa carreira começa em 1980, quando Theo inicia sua jornada profissional na Schering Farmacêutica, galgando diversas posições em países como Alemanha, México e Canadá, até o cargo de Diretor Geral da subsidiária brasileira em 2002 e em 2006 é destacado para a Direção Geral da marca em Madri, onde permanece até 2007.

​

O então intraempreendedor migra para a Bayer e assume a divisão de cuidados com a saúde, também na Espanha, de 2007 a 2010 e só retorna em 2011 para ser CEO presidente da gigante alemã, aqui no Brasil.

​

O experiente executivo, membro de conselhos de empresas como Marjan Farma, Hospital Premier e instituto ETCO, além de conselheiro investidor na Vesper Ventures e TX4 Retail, eleito 4 vezes presidente da INTERFARMA, sai da Bayer em 2018 e funda sua própria empresa, NatuScience S.A., em uma jornada empreendedora vanguardista no desenvolvimento de produtos à base de cannabis medicinal, com o objetivo de torná-los mais acessíveis ao público brasileiro, do que as caríssimas opções importadas, trazendo mais conforto e esperança a milhões de pessoas com graves problemas de saúde que geram desconforto e dor.

​

No início de 2017, Theo chocou a sociedade e causou uma grande e necessária reflexão sobre racismo no meio corporativo ao desabafar sobre uma situação criminosa que chegou ao seu conhecimento, em que um recrutador se negou a entrevistar um candidato muito qualificado para a vaga de emprego e o motivo alegado foi: “Não entrevisto negros”.

​

Theo van der Loo não se calou. Usou sua notoriedade para denunciar essa situação de racismo em suas redes sociais e na grande imprensa, passando a ser reconhecido como um apoiador das causas antirracistas e um dos embaixadores por políticas de inclusão e diversidade no meio corporativo, atitude seguida por outras grandes empresas que aderiram a esse processo evolutivo e civilizatório.

​

O PIEC visa fomentar a ciência e o empreendedorismo. Não qualquer empreendedorismo, mas, sim, o empreendedorismo sofisticado, científico, sustentável e ético. Theo van der Loo não é meramente um profissional e empreendedor de sucesso na ciência, é também alguém que não ignorou seus princípios e denunciou um fato grave, ainda que pudesse, eventualmente, sofrer retaliações de pessoas e entidades que não reconhecem o problema.

​

Ao não ser curvar à conveniência da conivência, Theo abrilhantou sua sólida carreira de sucesso no empreendedorismo e na ciência, tornando o convite para que Theo van der Loo fosse o Homenageado do ano, algo inevitável. Afinal, se desejamos fomentar a ciência e o empreendedorismo, devemos apresentar aos jovens o que há de melhor na ciência e no empreendedorismo. Devemos apresentar pessoas como Theo van der Loo